XVII Congresso de Estudantes da UFPR

Está marcado para os dias 14, 15 e 16 de Junho o XVII CONGRESSO DE ESTUDANTES DA UFPR!

Todos os anos os cursos da UFPR elegem delegad@s (representantes) para participar do Congresso de Estudantes da UFPR e das suas discussões, a fim de retirar diretrizes para o Movimento Estudantil da UFPR e para a diretoria do Diretório Central d@s Estudantes. Para além disso, o congresso é um importante espaço de formação política para @s estudantes, que, muitas vezes, são colocados em primeiro contato com temas de grande importância não só para a Universidade, mas para a sociedade como um todo. A participação é livre para qualquer estudante, seja delegad@ ou não.

Cartaz

As discussões em 2013 abordarão REFORMAS UNIVERSITÁRIAS, o processo ESTATUINTE da UFPR, a AUTONOMIA e DEMOCRATIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA, PRIVATIZAÇÕES, OPRESSÕES, além de temas mais abrangentes, como mobilidade, comunidades tradicionais, direito à memória e verdade e a medicalização da vida.

XVII Congresso de Estudantes da UFPR
14, 15 e 16 de Junho
UFPR Setor Litoral – Matinhos

ATENÇÃO – O CREDENCIAMENTO DE DELEGAD@S SERÁ REALIZADO NO DIA 07/06. OS CURSOS TEM ATÉ ESTE DIA PARA ELEGER @S REPRESENTANTES.

INSCRIÇÃO – Observadores(as)

Converse com o seu Centro/Diretório acadêmico e participe! 🙂
Para mais informações, entre em contato com o DCE. 😉

Comissão apresenta proposta de cardápio vegetariano

vegetariano4Comissão/DCE UFPR apresentou na quarta-feira (15), à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e Pró-Reitoria de Administração (PRA), a proposta que viabiliza um cardápio vegetariano e vegano para o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Participaram desta reunião os estudantes Anderson Souza (Engenharia Florestal), Nicolle Taner (História) e Victor Portugal (Medicina Veterinária), a pró-reitora Rita de Cássia da PRAE, o pró-reitor Álvaro Souza da PRA, a coordenadora Adélia Alves de apoio às entidades estudantis, o diretor Lineu Dellago e as nutricionistas Andrea Vargas e Valdeti Roco do RU.

A proposta também tem o objetivo de institucionalizar na Universidade uma campanha de conscientização por uma alimentação vegetariana e vegana, instrumentalizar os espaços (restaurantes universitários, cantinas, entre outros) para um crítico debate sobre as refeições e garantir mais qualidade na oferta de alimentos saudáveis e demais serviços à comunidade.

Durante a reunião foram pontuados diversos assuntos sobre as refeições vegetarianas nos RU. Para a Universidade, as dificuldades estariam na estrutura dos RU, na publicação de editais de convocação e a contratação de empresas fornecedoras de alimentos e de empresas terceirizadas que preparam as refeições, também as mudanças na concepção generalista das refeições, na falta de corpo técnico capacitado e a inviabilidade no orçamento da universidade.

Universidades brasileiras já disponibilizam o cardápio vegetariano e vegano a sua comunidade. É o caso da Universidade de Brasília (UNB) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que são pioneiras na instalação do RU Vegetariano. Para a Comissão, se a Universidade institucionaliza uma campanha pelo RU vegetariano e vegano é possível programar em um curto tempo a possibilidade de envolver o Curso de Nutrição da UFPR – trazer a pesquisa e extensão – e também garantir a participação da sociedade civil. “A Sociedade Vegetariana Brasileira há alguns anos faz um ótimo trabalho de conscientização na sociedade e é um dos nossos apoiadores na causa”, acrescentou Anderson, membro da Comissão.

A Comissão acredita que instalação do RU vegetariano transformará a forma como os estudantes se alimentam. “Não queremos dizer para o estudante que para se alimentar bem e de forma saudável todo mundo tem que ter uma alimentação vegetariana ou vegana. Não é correto afirmar o que é mais saudável ou não, queremos que o estudante perceba na campanha a necessidade de ver nessa alimentação uma nova maneira de discutir, por exemplo, o que e como o campo produz”, acrescenta.

O entendimento com as pró-reitorias é que se tomem medidas paliativas até que se tome real a instalação do RU vegetariano e vegano. “O pró-reitor Álvaro nos deu sinal positivo e que vai garantir que exista um estudo técnico nos próximos meses. Haverá uma resposta formal por parte deles depois que enviarmos a proposta final”, completa.

Essa semana as refeições foram identificadas como as que não possuem ou possuem ingredientes de origem animal somente no mural do RU Central. Demais restaurantes ainda não tiveram mudanças na apresentação do cardápio.

Vegetarianos em número

No Brasil, de acordo com os dados do Target Group Index, do IBOPE Media, 8% da população brasileira afirma ser adepta do estilo. Curitiba é a segunda capital do país com maior número de vegetarianos (11%). Em primeiro lugar vem Fortaleza (14%). Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Porto Alegre aparecem respectivamente no mapa.

Na UFPR, uma pesquisa feita pela Comissão/DCE UFPR ouviu cerca de 700 estudantes e constatou que mais de 90% destes concordam com a inclusão de alternativas vegetarianas para o RU.

Clique em PROJETO-RU-VEG e leia a proposta enviada às pró-reitorias.

Paraná rejeita implantação da EBSERH no HC UFPR em Plebiscito Nacional

Durante todo o ano passado, esteve em voga o debate a respeito da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e sua possível implementação no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC UFPR). A EBSERH se refere a um projeto do Ministério da Educação e Planejamento, onde há desvinculação dos Hospitais Universitários (HU) – no caso o HC UFPR deixa de ser da Universidade – com entrega da gestão a uma empresa privada, conforme processo de licitação.

Além de não ocorrer somente a desvinculação do HC da UFPR, outra mudança implementada seria diretamente nos modelos de vínculos empregatícios dos novos funcionários do hospital, que não mais concursados públicos, seriam todos CLT. Ainda que, torna possível a EBSERH captar recursos por outras vias, que não somente pelo SUS, o que na análise da comunidade universitária é muito perigoso, uma vez que isto poderia caracterizar convênios com instituições privadas, prestação de serviços privados e outros.

Diante disso, no ano passado, um dos motivos das pautas de greve centrou-se no movimento de trabalhadores e estudantes contra a EBSERH, por observarem nela um perigo constante ao caráter público do HC. No momento da votação se a UFPR aceitava ou não a EBSERH, em Conselho Universitário (COUN), por unanimidade, conseguimos barrar este projeto.

Contudo, este ano, sofremos novamente o risco de a EBSERH ser implantada no HC. A pressão está muito grande, para que – passando por cima da decisão do COUN – a UFPR aceite a EBSERH. O que consideramos muito ruim, uma vez que é um desrespeito a tudo que a comunidade universitária construiu ano passado.

Por isso, neste ano, nacionalmente ocorreu o Plebiscito Nacional em todas as Universidades, onde todos puderam manifestar sua opinião sobre isto, com resultado levado à marcha que será em Brasília, dia 24/04 para mostrar o peso do processo democrático e a opinião da sociedade.

Neste sentido, o DCE UFPR em parceria com o Coletivo Quebrando Muros, integrou-se  a este movimento, com abertura de urnas, para possibilitar que os estudantes e demais membros da comunidade universitária pudessem manifestar sua opinião: se aceitam ou não a EBSERH.

E os resultados das urnas foram:

803 votos computados – 8 votos a menos do que o número de assinaturas.

  • 785 não é favorável a implantação da EBSERH;
  • 15 é favorável a implatação da EBSERH;
  • 3 votos nulos;
  • 811 votantes, destas 12 assinatura desconsideras por preenchimento errado no campo.

Segmentos que assinaram a lista:

750 estudantes;
46 TAE;
12 professores;
2 Cidadãos (comunidade);
1 TAE aposentado.