CEB de posse da nova gestão do DCE da UFPR

O Conselho de Entidades de Base ocorrerá amanhã (Quinta Feira) e homologará o resultado das eleições ocorridas nos dias 28/11 e 29/11. A chapa eleita (Quem vem com tudo não cansa) será empossada após a prestação de contas da atual gestão (Nós Vamos Invadir Sua Praia) e a prestação de contas das duas chapas que participaram do processo eleitoral. A participação de tod@s @s estudantes é bem vinda!

Amanhã – Quinta Feira (06/12)

19h – Santos Andrade (sala 204)

“Curitiba, 03 de dezembro de 2012

Do: Comissão Eleitoral para as Eleições do DCE UFPR

Aos: Centros/Diretórios Acadêmicos

A Comissão Eleitoral para as Eleições DCE UFPR 2012/2013, vem por meio deste convocar as Entidades de Base (Centros e Diretórios Acadêmicos) para a sessão extraordinária do Conselho de Entidades de Base – CEB.

Este será realizado às 18h30 do dia 06 de Dezembro de 2012, na sala 204 – 2º andar – Santos Andrade, com as seguintes pautas:

      • Prestação de contas da gestão do DCE UFPR 2011/2012
      • Prestação de contas da campanha das chapas: Quem vem com tudo não cansa e Nada será como antes
      • Posse da nova gestão do DCE UFPR 2012/2013
      • Informes”

Edital Inscrição Festival de Bandas no Festival de Cultura “Nuestra América”

EDITAL DE INSCRIÇÃO DE BANDAS PARA TOCAR DIA 02/12 NO LANÇAMENTO DO FESTIVAL DE CULTURA Nuestra América

Leia atentamente este edital antes de fazer sua inscrição

  1. Sobre a banda:
    a.    A banda deve ter pelo menos um integrante que seja estudante da UFPR;
  2. Sobre as inscrições:
    a.    Cada banda fará uma única inscrição, ou seja, as inscrições são por banda e não por integrantes;
    b.    Inscrições serão do dia 19/11 até 26/11;
    d.    Para a realização da inscrição é necessário preencher o formulário de inscrição: https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?fromEmail=true&formkey=dEsyUFdpWDFlWTlTTmNIN2daOHVlekE6MQ;
    e.     Após o preenchimento do formulário (link acima) você receberá um e-mail confirmando a inscrição;
    f.      As inscrições são gratuitas.
  3. Sobre a apresentação:
    a.     O Lançamento do Festival de Cultura acontecerá no domingo 02 de dezembro  às 1bh nas Ruínas São Franciso/Largo da Ordem (Praça João Cândido).
    b.     Contará com a participação de 3 bandas pré-selecionadas;
    a.      A apresentação de cada banda terá duração de 20 minutos no máximo;
    b.      No dia do lançamento as bandas terão que comparecer ao local do evento com, no mínimo, 30 minutos d antecedência à sua apresentação;
    c.      A ordem e horários de apresentação serão sorteados pela comissão organizadora do edital no dia 27 de novembro de 2012 e serão divulgados logo em seguida;
    d.     O palco contará com os seguintes equipamentos: 12 caixas de subgraves, 10 caixas de som line array modelo L 112, Mesa de som de 32 canais, cdj 200 Pionnner com mixer Djm 600, multi via de 36 vias com 60 m, processador digital, 6 microfones com fio shure SM 58, 2 microfones shure beta SM 58, 4 microfones SM 57 shure, kit de microfone para bateria, 2 microfones sem fio shure, 6direct Box, 8 caixas de retornos, sub para bateria, 2 side fill, 12 potencias, amplificador meteoro m 800, caixa com 1×15”, caixa com 4×10”, amplificador de guitarra fender, cubo de baixo, amplificador de guitarra marchal, pedestais girafa e bateria completa pearl menos os pratos e duas estante de prato;
    e.    Equipamentos e instrumentos que não foram mencionados acima são de responsabilidade da banda;
    f.    No dia da apresentação as bandas só poderão tocar músicas autorais.
  4. Sobre o processo seletivo:
    a.  A  banca de avaliação analisará 1 (uma) música dos links (gravações de áudio ou vídeo) anexados no formulário de inscrição de cada banda. A banda deve indicar, dentre as músicas inscritas, qual deverá ser a principal. As demais poderão ou não ser analisadas, a critério dos integrantes da banca de avaliação. Esta avaliação será considerado como o processo seletivo
    c.     Os critérios avaliados serão:
    i.    Musicalidade: interpretação, integrantes e instrumentos em sintonia, “feeling” que a banda dá às músicas, “jingado”;
    ii.   Criatividade: originalidade e ideias novas que a banda traz, desde a parte musical quanto apresentação visual e de imagem da banda;
    iii.   Técnica e instrumentação: tocar dentro do ritmo, boa afinação, qualidade da técnica em cada instrumento;
    iv.     Arranjo: Base rítmica, contrapontos, linhas de melódicas e de baixo. Instrumentação. Dinâmica, andamento, expressão. Estruturação da peça.
    v.   Condiz com a proposta do Festival de Cultura. Link de cartilha de apresentação e da revista do Festival de Cultura em anexo: http://issuu.com/soylocoporti/docs/cartilha_de_apresentacao e http://issuu.com/soylocoporti/docs/revistafestivalcompleta, respectivamente.
    d.    Bandas terão que tocar músicas autorais;
    e.     Resultado do processo seletivo será divulgado no dia 27/11 às 20h no site do DCE UFPR – www.dce.ufpr.br –, no Facebook do DCE UFPR e nos contatos dos inscritos. Junto com isso, será enviada a ordem de apresentação no dia.
  5. Sobre a banca de avaliação:
    a.    A banca será composta por: um membro do DCE UFPR, dois membros da organização do Festival de Cultura;
    b.    As competências da banca são:
    i.    Avaliar links (vídeos e gravações) de cada banda inscrita e, com os critérios descritos no ponto “c” do item 4 deste edital;
    ii.   Avaliar e classificar as 3 bandas que irão participar do evento;
    iii.   Divulgar na terça 27 de novembro o nome das 3 bandas que irão tocar no Lançamento.
  6. Ao efetuar sua inscrição, a banda assume que possui os direitos autorais da(s) música(s) inscrita(s) e concorda em ceder os direitos autorais, somente para o evento “Lançamento do Festival de Cultura – Nuestra America”, de todas suas músicas tocadas neste dia.
  7. Casos omissos a este edital e dúvidas podem ser encaminhadas à organização do edtial: [email protected] e [email protected] .

Curitiba, 18 de novembro de 2012

Gestão Nós Vamos Invadir Sua Praia 2011/2012 – DCE UFPR

Eleições para a nova diretoria do DCE

Nos dias 28 e 29 de novembro ocorrerá a eleição para a nova diretoria do Diretório Central d@s Estudantes da UFPR, bem como para a representação discente nos Conselhos Superiores. Tod@s @s estudantes de graduação, pós – graduação “stricto sensu”, e tecnólogos regularmente matriculad@s neste semestre letivo estarão apt@s a votar e concorrer as eleições. Os locais de votação estarão distribuídos pelos campi da Universidade de acordo com os cursos. Para saber onde votar, confira a lista de urnas.

A inscrição de chapas ocorrerá no dia 12 de novembro, das 19h30min às 21h00min no 3º andar do prédio do DCE (Rua General Carneiro – 390), e a homologação, bem como julgamento de recursos, ocorrerá no dia 13.

Confira nos links abaixo as normas da eleição.

Regimento Eleitoral

Edital de inscrição de chapas

Lista de urnas

Regras – Voto em trânsito

Decretem nossa extinção e nos enterrem aqui!

O povo que estava em busca de uma terra (…) luta agora pelo direito de garantir a vida.

E isso já é muito! 

Nota de apoio aos índios Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul

Os povos indígenas no Brasil sofrem desde o período da colonização, ações de expulsão de territórios originalmente habitados por eles. Inicialmente pelos portugueses “colonizadores” do Brasil, seguido do período onde os bandeirantes exploraram o território, até um salto histórico aos dias de hoje, estes povos enfrentam a ira e escravidão impostas por um sistema político repressor, que desrespeita a relação destes com a terra e muitas vezes, em grau de maior gravidade, o direito destes à vida. O enfrentamento antigo provocado pela ira e escravidão dos “colonizadores” do Brasil mantém-se vivo, hoje substituído pela ira e escravidão impostas pela especulação de madeireiras, pelo agronegócio e por empresas exploradoras de recursos naturais, em nome do capital.

Os índios Guarani- Kaiowá que atualmente ocupam o território correspondente ao sul do Estado do Mato Grosso do Sul, representam hoje mais uma vez, a necessidade de enfrentamento de uma condição crítica de massacre e luta pelo direito por seu território. Em uma cosmologia que representa a terra como sua vida, sua identidade, sua história, a retirada deles deste território, significa a pior das mortes: a morte social, imposta pelo capital, a morte do sentido de sua existência. Assim, enquanto as questões da terra continuarem sendo tratadas de modo arcaico pelo Estado brasileiro, onde a legislação não respeita a cultura e relação deste povo com a terra onde nasceram, vivem, suas origens, todas as instâncias federativas do país poderão burlar os direitos dos povos indígenas, alegando que irão realocar essas populações em novos territórios, escondendo em seus “laudos oficiais” conflitos, impactos e o genocídio provocados por esta medida. A qual não está ocorrendo isoladamente, na relação com o povo Guarani-Kaiowá, mas também com cerca de 30 populações indígenas habitantes do território da Amazônia, por exemplo, na construção da Usina de Belo Monte, onde as lideranças indígenas se organizam políticamente na defesa de suas terras.

O DCE da UFPR (Gestão Nós Vamos Invadir sua Praia) enquanto entidade representativa do movimento estudantil, se coloca a favor das populações indígenas, na defesa de seus direitos, na luta pela sua sobrevivência. Acreditamos que em nenhum momento o capital deve se sobrepor ao direito, cultura e dignidade estes povos. Enquanto movimento social, compreendemos a relação íntima entre os acontecimentos que os envolvem e o impacto provocado diretamente na Universidade, visto que a comunidade acadêmica tem em suas mãos o poder de intervir politicamente se posicionando, ou se mantendo calada pela manutenção do sistema vigente. Além disso, a Universidade necessita ser democrática, multicultural e respeite todos os habitantes do Brasil, independente da sua cor, religião ou etnia.

Assim, em especial à situação vivenciada pelo povo Guarani-Kaiowá declaramos que somos a favor de que estes sejam mantidos em seu território, demarcado legalmente e sob proteção do Estado para que seus direitos sejam garantidos. Contudo, ampliamos esta necessidade para além, na revisão de como as pautas indígenas foram tratadas até hoje pelo Estado brasileiro! Como movimento social sentimo-nos integrantes desta pauta, porque através dela, discute-se a concepção da sociedade que vivemos e a sociedade que queremos construir, transformando-a para além: uma sociedade mais justa, igualitária e que atenda às necessidades de todos aqueles que nunca tiveram vez e voz diante do Estado e da mídia, que cala-se diante deste assunto, por atender a outros interesses, que estão longe de ser aqueles que relacionam-se com os interesses e necessidades do povo brasileiro.

Portanto, convidamos a todxs para participar da mesa que trata desta temática na semana do dia 5 a 9 novembro, como espaço de diálogo e construção desta pauta no movimento estudantil. Fiquem ligados, em breve mais informações!

 

“Eu dou um recado para vocês brancos, para que não poluam os rios. Porque isso vai afetar o futuro não só dos índios mas dos filhos de vocês também.”

(Aritana Yawalapiti ; liderança etnia Yawalapiti, do Mato Grosso)


“Antes nós não sabíamos que tínhamos limites, só sabíamos que tudo era floresta… Agora demarcamos nossa área porquê é só o que sobra dos lugares antigos.”

(Kumai ; indígena etnia Waiampi, do Amapá)


“No dia em que não houver lugar para o índio no mundo, não haverá lugar para ninguém.”

(Aílton Krenak ; indígena etnia Krenak, de Minas Gerais)


“Não digo: eu descobri essa terra porquê meus olhos caíram sobre ela, portanto a possuo. Ela existe desde sempre, antes de mim.”

(Davi Yanomami ; liderança etnia Yanomami)


“…Esta terra, aqui, era nossa. E agora eles comeram. Agora está tudo feio. Eu estou triste de ver o que foi feito aqui, o que a mão do branco fez. O lugar onde eu nasci. Destruíram tudo. Isso aqui era parte da nossa terra. Aqui, era uma terra boa. Eu não gosto do trabalho dos garimpeiros. Vocês mataram a floresta. O rio acabou. Acabaram os peixes. (…) Por quê o chefe de vocês mandou destruírem essa terra ? O chefe de vocês tem que entender que vocês não podem ir pra nossa terra. Eu não gosto de destruição. Eu não gosto disso aqui não. Eu nasci aqui. Eu caçava aqui. Pescava aqui. Aqui, era minha terra. Não é a terra de vocês. (…) Olha essa terra aqui. Eles comeram o lugar onde eu nasci. Tudo acabou. (…) Eu vou explicar pro chefe dos brancos que vocês acabaram com tudo, com a floresta e com a água.”

(Aké Panará ; liderança etnia Panará. Em 1974 esses índios foram transferidos de sua terra original por causa da construção da rodovia Cuiabá-Santarém. Dezoito anos depois, Aké retornou à sua terra, uma floresta que se transformara num garimpo abandonado, e não conteve seu desabafo.)


“… a preservação da cultura indígena, em vez de barrar o progresso, como dizem alguns caçadores de índio, estará salvando nosso país da destruição de muitos valores, provocada por essa selvagem civilização tecnocrata.”

(Margarida Tapeba ; professora indígena da etnia Tapeba.)

Curitiba, 28 de outubro de 2012

Gestão Nós Vamos Invadir Sua Praia 2011/2012
DCE UFPR